Quem sou eu

Minha foto
PESSOA QUE GOSTA DE CONHECER, COMPARTILHAR, DESCOBRIR, INOVAR.

Problemas Sociais


12 de Março de 2013

Mapa da Violência 2013: Taxa de homicídios na PB cresceu mais de 184,2% e João Pessoa é a segunda capital mais violenta do Brasil           
Taxa de homicídios na PB cresceu mais de 184,2% e João Pessoa é a segunda capital mais violenta do Brasil
O Mapa da Violência 2013, que acaba de ser divulgado, contém dados altamente preocupantes sobre a situação da segurança pública no País, como já era esperado por todos os que acompanham o noticiário sobre criminalidade, embora registre também alguns avanços que mostram que nem tudo está perdido. Um dos pontos mais graves do problema, apontado pelo estudo coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz para o Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) e a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), é a generalização da violência, que não se concentra só em alguns grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro e São Paulo.
A média nacional de homicídios, de 20 por 100 mil habitantes, já atingiu o dobro da taxa (10) acima da qual, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a criminalidade se equipara a uma epidemia. A situação chegou a um ponto em que o número de homicídios no Brasil (147.373), entre 2004 e 2007, ficou próximo do de mortos (169.574) em 12 dos maiores conflitos armados do mundo no mesmo período. E como consequência, entre outras coisas, dos deslocamentos de população provocados pela desconcentração industrial ocorrida nos últimos anos, esse quadro assustador está presente hoje em todas as regiões, das mais ricas às mais pobres.
Na maior parte dos Estados do Nordeste, cresceu muito, entre 2000 e 2010, o número de mortos por armas de fogo, especialmente no Maranhão (aumento de 344,6%).
Entre os principais fatores responsáveis por essa situação, segundo o estudo, está a facilidade de acesso a armas de fogo. Estima-se que existem 15,2 milhões em mãos da população, dos quais apenas 6,8 milhões são registradas. Outra é a "cultura da violência", que leva um grande número de pessoas a cometer homicídio por motivos fúteis - brigas, ciúmes, conflitos entre vizinhos, desavenças, discussões, violências domésticas, desentendimento no trânsito -, com constatou pesquisa feita pelo Conselho Nacional do Ministério Público com base em inquéritos policiais referentes a homicídios cometidos em 2011 e 2012. A conjugação desses dois fatores produz os piores resultados possíveis.
Um terceiro fator importante é o elevado índice de impunidade existente no Brasil, que acaba por estimular a criminalidade. O estudo estima, com base em várias pesquisas - entre elas a realizada em 2011 pela Associação Brasileira de Criminalística -, que o índice de elucidação de homicídios é pífio, variando entre 5% e 8%. índice que é de 65% nos Estados Unidos, 80% na França e 90% no Reino Unido.
O dado animador da pesquisa, se se pode dizer assim, é a redução do índice de mortes por armas de fogo, entre 2000 e 2010, em São Paulo (63,8%) e Rio de Janeiro (37,6%), os dois Estados cujas capitais se tornaram símbolos da violência no País. A qual se acrescenta a redução em Pernambuco (27,8%). A situação nos Estados continua grave, mas o avanço conseguido é inegável.
A "nacionalização dos homicídios" mostra que é indispensável maior presença do governo federal nessa área, para dar maior apoio material e ajudar a coordenar a ação dos Estados - aos quais cabe cuidar da segurança pública. Principalmente no que refere aos serviços de informação.
O Rio de Janeiro aparece em 8º lugar no ranking dos estados mais violentos com uma taxa de 26,4. O estudo mostra, no entanto, que o número de mortes por armas de fogo está em declínio. De 2000 a 2010, os assassinatos a tiros no Rio caíram 43,8%. Em São Paulo a queda foi ainda maior, 67,5%, e o estado viu a taxa de homicídio baixar 9,3%. O estado, que no início da década passada estava entre os seis mais violentos, aparece desta vez na 24º posição, atrás apenas de Santa Catarina, Roraima e Piauí.

Entre as capitais mais violentas estão Maceió, a primeira da lista com 94,5 homicídios por 100 mil habitantes. Logo depois vêm João Pessoa com taxa de 71,6, Vitória com 60,7, Salvador com 59,6 e Recife com 47,8. São taxas bem acima da média nacional, 20,4, e dos níveis considerados toleráveis pela ONU, que giram em torno de 10 homicídios por 100 mil. Com uma taxa de 23,5, o Rio aparece em 19º lugar na lista. A cidade de São Paulo apresentou taxa de 10,4 e está na 25ª colocação.
Fonte: clickpb

 _______________________________________________________________________







Tristeza nacional: Paraíba registra aumento de 188% em homicídios a jovens

Tristeza nacional: Paraíba registra aumento de 188% em homicídios a jovens

No ritmo que em que a violência vem crescendo nos últimos anos é difícil imaginar o que será o futuro dos jovens brasileiros, mas a divulgação do "Mapa da violência 2012", com base em dados do Ministério da Saúde, já revela um cenário aterrador para os paraibanos que estão na sexta pior posição do Brasil no número de assassinatos a pessoas de 0 a 19 anos.
Com uma taxa de 21,6 assassinatos por 100 mil habitantes e um crescimento no número de homicídios de 188% de 2000 até hoje, os dados apontam para a necessidade imediata de uma mudança nos Serviços de Segurança Pública.
Um dado que chamou a atenção do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa, foi quanto os homicídios de jovens representava no total de mortes. Em 1980, eles eram pouco mais de 11% dos casos de assassinato. Já em 2010, 43%.
"Os homicídios de jovens continuam sendo o calcanhar de aquiles do governo. Esse aumento mostra que criança e adolescente não são prioridade dos governos", disse.
Entre os Estados em que houve maior aumento dos assassinatos de jovens estão Alagoas, com uma taxa de 34,8 homicídios por 100 mil habitantes, Espírito Santo (33,8) e Bahia (23,8).
Segundo Waiselfisz, vários fatores influenciam o aumento em determinadas regiões. Um deles é a interiorização dos homicídios.
"Antes, a maior parte dos crimes acontecia nos grandes centros. Agora, com a melhor distribuição de renda, houve uma migração da população e os governos não conseguiram implantar políticas públicas para acompanhar essa mudança", disse.
Os Estados que apresentaram as menores taxas foram Santa Catarina, (6,4), São Paulo (5,4) e Piauí (3,6).
Para Alba Zaluar, antropóloga da Universidade Estadual do Rio, os dados devem ser analisados com "cuidado", já que entre 2002 e 2010 houve uma melhora na qualificação das estatísticas sobre mortes. Ou seja, casos que antes constavam como "outras violências" nos dados oficiais passaram a ser homicídios.
"É muito complicado falar do aumento de mortes por agressão no Brasil como um todo", afirmou Zaluar.
Fonte: ClickPB




________________________________________________________________

Quinta, 21 de Junho de 2012 - 18h09


Mulher é assassinada a tiros na Grande JP; sobe para 69 número de vítimas apenas em 2012 na PB


O número de mulheres mortas na Paraíba aumentou na tarde desta quinta-feira (21). O último caso ocorreu por volta das 17h, no bairro Marcos Moura em Santa Rita, região Metropolitana de João Pessoa.
De acordo com o repórter Emerson Machado da Tv Correio, a vítima foi morta com seis tiros disparados por dois homens. Após o crime, os assassinos fugiram em duas bicicletas.
Foto: Twitter @emersonmofi
Foto: Twitter @emersonmofi
Segundo investigações de policiais do 7º Batalhão da Polícia Militar, momento antes de ser assassinada, a vítima estava ao telefone, em uma praça localizada à 500 metros da área do crime.
De acordo com o levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, com este caso, sobe para 69 o número de mulheres mortas na Paraíba apenas este ano.
Relembre abaixo alguns casos que ocorreram nesta semana.
Em Cabedelo:
Uma adoloescente foi morta a tiros e teve o corpo arrastado pelas ruas da Comunidade Vila Feliz na Praia do Jacaré. De acordo com familiares a vítima era envolvida como o tráfico de drogas.
Leia mais: Jovem é morta em Cabedelo; ao ver o corpo o pai diz: ‘perdi minha filha para as drogas’
Em João Pessoa:
Uma professora foi morta por estrangulamento no bairro dos Bancários, na última terça-feira (19). O principal suspeito de ter cometido o crime é o ex-marido da vítima. Familiares e amigos informaram que os dois estavam separados e o suspeito tentava uma reconciliação.
Leia mais: Exclusivo: pai de fotógrafo revela que filho confessou assassinato da ex-mulher professora universitária
Em Mamanguape:
Uma garota de programa de 26 anos, conhecida como ‘Neguinha’ foi assassinada a golpes de faca após ter furtado R$ 100 de um homem na última quarta-feira (20). O crime ocorreu na cidade de Mamanguape, Litoral Norte paraibano.
Leia mais: Garota de programa é assassinada no Litoral Norte após roubar R$ 100; imagem
Fonte portal correio




______________________________________________________________________

01/06/2012 06h25- Atualizado em 01/06/2012 07h59


Denúncias de exploração sexual de adolescentes na PB cresceram 36,7%

Dado foi registrado pela Secretaria de Direitos Humanos do República.
Número foi apresentado nesta quinta-feira (31) por MPT e PRF.



O número de denúncias de abuso e exploração sexual à crianças e adolescentes na Paraíba aumentou em 36,7%, segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Os dados são referentes ao primeiro quadrimestre de 2012 em comparação ao mesmo período do ano passado, levando em consideração apenas denúncias feitas através do Disque 100 Direitos Humanos. O balanço foi apresentado na tarde desta quinta-feira (31) pela Procuradoria da República do Trabalho (PRT) na Paraíba e Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba, em João Pessoa.
Ainda de acordo com os dados da Secretaria de Diretos Humanos, o aumento registrado neste quadrimestre foi significativo pois o serviço do Disque 100 foi ampliado para 24h por dia, incluindo domingos e feriados, em março de 2011. Na Paraíba, PRT e PRF apresentaram os dados da Secretaria de Direitos Humanos juntamente com um balanço de uma operação intitulada Mitang II, realizada entre os dias 7 e 11 de maio, para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes no estado.

Durante a operação Mitang II, focada em crianças e adolescentes que exploradas em meio a prostituição, agentes da PRF flagraram casos no trecho da BR-101 que corta a Paraíba na cidade de Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa, e na orla da praia de Cabo Branco na capital. O procurador-chefe do trabalho na Paraíba, Eduardo Varandas, afirmou que a constatação do aumento do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, visto nos dados da Secretaria de Direitos Humanos e durante a operação Mitang II, precisam de uma ação conjunta de todas as vertentes do poder público.
“O poder executivo em todas as esferas precisa tratar o combate a exploração e abuso sexual de crianças como uma prioridade. Não é concebível um país que apresenta um crescimento econômico comparado aos de países como Reino Unido, ter ‘carne’ de criança sendo vendida aos olhos de todos”, opinou Varandas. O procurador-chefe ainda afirmou que o poder executivo precisa ter a competência de criar mecanismos de acolhimento para as crianças e adolescentes retiradas de situações de exploração sexual.
O aumento das denúncias registradas na Paraíba foi superior ao crescimento das denúncias na região Nordeste, que foi de 34,7%, rankeada como a segunda região com mais denúncias, cerca de 11.800, atrás apenas do Sudeste, com 12.300 aproximadamente. No Brasil foram registradas mais de 34 mil denúncias somente no primeiro quadrimestre de 2012, um aumento de 71% em relação ao mesmo período do ano passado.
Adolescentes encontradas na Operação Mitang II
Adolescente de 14 anos afirmou a PRF que se prostituiu em troca de um celular (Foto: Divulgação/PRF)
Adolescente de 14 anos afirmou a PRF que se  prostituiu em troca de um celular
(Foto: Divulgação/PRF)
Em um dos casos encontrados na Operação da PRF solicitada pelo PRT na Paraíba, uma adolescente de 14 anos afirmava aos agentes que tinha se submetido à relações sexuais com um caminhoneiro para receber em troca um celular. Ainda segundo a menina, ela e sua irmã de 16 anos costumavam fazer ponto na BR-101 pela tarde, quando não estavam na escola. “Recebi esse celular para fazer o que ele (um caminhoneiro) me pediu. É meu porque eu fiz meu serviço”, contou a adolescente sem saber que estava sendo filmada pelos agentes da PRF.
Conforme a PRF, a adolescente estava dentro de um caminhão na BR-101 quando foi abordada pelos agentes. Com medo a adolescente chegou a pular do caminhão, mas foi levada pela PRF para o Conselho Tutelar de Cabedelo. A superintendente da PRF da Paraíba, Luciana Duarte, afirmou que este tipo de trabalho é realizado apenas quando o Ministério Público solicita.
“Realizamos essa operação à pedido do Ministério Público, não é costumeiro fazermos, apesar de sermos responsáveis pelo mapeamento dos pontos vulneráveis das rodovias federais a este tipo de prática. Pedimos aos poderes executivos ações para que essas crianças e adolescentes exploradas voltem à rua, porque a sensação que temos é que estamos enxugando gelo”, concluiu a superintendente.
Fonte:G1PB


________________________________________________               





Paraíba é 18º em denúncias de violência contra mulher, diz ministra
12/03/2012
Para Eleonora Menicucci, Lei Maria da Penha deu visibilidade à violência.
Ela firma termo de cooperação com governo do estado nesta segunda (12).

A Paraíba ocupa o 18º lugar no país em número de denúncias de violência contra a mulher. A informação foi dada pela ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência, Eleonora Menicucci, em entrevista ao Bom dia Paraíba nesta segunda-feira. A ministra está no estado para assinar um termo de cooperação, no valor de R$ 2 milhões, com o governador Ricardo Coutinho (PSB) para a execução de políticas de enfrentamento à violência contra a mulher no estado.
 Segundo a ministra o termo de cooperação reforça um pacto já firmado com o governo estadual e o recurso é um complemento à um verba de R$ 1, 8 milhões que havia sido repassados para a Paraíba. De acordo com Eleonora Menicucci, eles devem ser aplicados em ações como casas abrigo e delegacias especializadas. “ O estado tem obrigação de abrigar, de acolher essa mulher já violentada e também prevenir. Parte desses recursos será colocado em campanha de prevenção”, completou.
Ela informou que, de acordo com os registros feitos no telefone 180, a Paraíba atualmente ocupa o 18º lugar em denúncias “em denúncias de violências, física , psicológicas, de assédio e assassinato”. Para a ministra, os números de denúncias aumentaram depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que qualquer pessoa pode denunciar crimes contra mulheres mesmo sem o conhecimento delas.
Menicucci destacou ainda que a Lei Maria da Penha deu um maior visibilidade à violência contra a a mulher e deu mais segurança para a realização das denúncias. “Por mais que nós façamos, enquanto gestores federais, estaduais e municipais falta muito para fazer ainda e o mundo infelizmente é muito patriarcal”, disse a ministra lamentando os números ainda altos de violência contra as mulheres.
Fonte: G1PB



                    _____________________________________


Dia Internacional da Mulher: mais de 76 casos de violência em JP
Dados da Delegacia da Mulher apontam que em 2011 mais de 996 inquéritos de violência contra mulher foram instaurados em João Pessoa. O maior número de casos foram de ameaças e crimes de lesão corporal, de acordo com a delegada Ivanisa Olimpia.
Já de acordo com o Centro da Mulher 8 de março, foram 104 estupros, 74 agressões, 44 assassinatos e 63 tentativas, em 2011. Segundo Irene Marinheiro, coordenadora do Centro, já foram contabilizados os números dos meses de janeiro a início de março de 2012. Foram 25 casos de homicídios, 17 tentativas, 16 estupros e 18 agressões.
A delegada revelou que as mulheres precisam denunciar os casos de violência para que os números possam diminuir. Segundo ela, o medo é o maior empecilho das denúncias.
Fonte: Click PB

24/02/2012

Por uma política inclusiva sobre drogas!
Frente Nacional sobre Drogas, da qual o CFESS participa, lança abaixo-assinado. Saiba mais

(Arte: Rafael Werkema)

Após a criação da Frente Nacional de Entidades pela Cidadania, Dignidade e Direitos Humanos na Política Nacional sobre Drogas no início de fevereiro, a coordenação do movimento, da qual o CFESS é membro, se reuniu no dia 11 de fevereiro em Brasília (DF) e lançou um abaixo assinado "por uma política inclusiva sobre drogas". (Clique para assinar)
Dirigido à presidente Dilma Roussef, a petição reivindica "o amplo debate com a sociedade civil, pela criação de uma política sobre drogas inclusiva e integral, que respeite as deliberações das Conferências Nacionais, orientada pelos princípios da luta antimanicomial, na perspectiva da redução de danos e pela garantia dos direitos humanos".

O texto continua, afirmando que os signatários "repudiam as internações compulsórias e involuntárias, que ensejam ações higienistas, policialescas e criminalizadoras, que têm caracterizado as intervenções de diversos governos municipais e estaduais contra as populações fragilizadas; reafirmam as recomendações da 14ª Conferência de Saúde e da 4ª Conferência de Saúde Mental, que vetaram a inclusão das Comunidades Terapêuticas como equipamento do SUS e, por isso, recusam o teor das portarias nº 3.088 de 23 de dezembro de 2011, nº 131 de 26 de janeiro de 2012 do Ministério da Saúde e do edital de chamamento público nº 2 de 26 de janeiro de 2012, que desrespeitam as decisões democráticas desses fóruns".

Além disso, como destaca a conselheira do CFESS Ramona Carlos, que representou o Conselho na reunião, outros encaminhamentos foram definidos. "Decidiu-se pela criação do Dia Nacional de Luta pela Cidadania, Dignidade e Direitos Humanos na Política Nacional sobre Drogas, em 2 de maio, quando a Frente planeja a realização de atividades culturais e audiências públicas em todo o Brasil", relata a conselheira.
Nessa mesma data, a Coordenação da Frente redefiniu o nome do movimento, a fim de facilitar a divulgação do mesmo, criando-se a nomenclatura de Frente Nacional Sobre Drogas e Direitos Humanos (FNDDH).

A ideia agora, segundo Ramona Carlos, é agendar uma reunião com a própria presidente Dilma, para pautar a temática e apresentar as reivindicações da Frente. "As entidades também trabalharão para agregar mais parceiros a essa luta, além de promover a realização de audiências com diferentes setores e a criação de um blog do movimento", finalizou. A Frente planeja ainda debater o assunto com os Ministérios  da Saúde, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Justiça.

A próxima reunião da coordenação da Frente Nacional ocorrerá em São Paulo (SP), no dia 8 de março, seguido do encontro de todos/as os/as componentes do movimento, no dia 9. Durante os dois dias, a coordenação planejará as atividades do dia nacional de luta.
A data do encontro no dia 8 se deveu à ocorrência do ato "Ocupe a Alesp", promovido pela Frente Nacional de luta antimanicomial. O objetivo do ato é promover a criação de uma Frente Parlamentar Antimanicomial.

Apoio dos CRESS é fundamental
A conselheira do CFESS reforça ainda que a participação e articulação dos CRESS e Seccionais será fundamental para o fortalecimento da luta encampada pelo FNDDH. Visando a ampliar e fortalecer esta rede, a Frente pede o apoio dos Conselhos Regionais, por serem entidades regionais que integram a Frente, para que convidem entidades e movimentos identificados com esta questão, tais como: movimento da população de rua, núcleos da luta antimanicomial, grupos/entidades da redução de danos, movimentos ligados à Marcha da maconha, à luta antiproibicionista, aos direitos humanos, à luta antiprisional, dentre outros, a compor o Fórum Estadual/Regional pela Cidadania, Dignidade e Direitos Humanos na Política Nacional sobre Drogas.

Clique e assine o abaixo-assinado "por uma política inclusiva sobre drogas"


E leia também:

CFESS passa a integrar a Frente Nacional de Entidades sobre Drogas

Conselho Federal de Serviço Social - CFESS
Gestão Tempo de Luta e Resistência – 2011/2014
Comissão de Comunicação

Diogo Adjuto - JP/DF 7823Assessoria de Comunicaçãocomunicacao@cfess.org.br

Obs: Se você não conseguir acessar o link acima: "clique para assinar", você pode assinar acessando o site:  http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=P2012N21175


________________________________________





Delegacia da Mulher na Paraíba registra mil ocorrências em 2011

22/01/2012 10h23 - Atualizado em 22/01/2012 10h23
Dados incluem, além de agressão física, violência psicológica e moral. Delegada alerta para que mulheres denunciem qualquer tipo de violência.


A Delegacia da Mulher da capital da Paraíba terminou 2011 com o registro de aproximadamente mil ocorrências de violência doméstica. Nestes dados estão incluídos, além de agressão física, a violência psicológica e moral. A delegada Ivanisa Olimpia alerta as mulheres para que denunciem qualquer tipo de violência sofrida.
“O agressor, ou agressora, restringe o espaço da mulher, a proíbe de manter amizades. A mulher ao perceber essas agressões deve procurar a delegacia porque essa violência pode evoluir”, explica a delegada.
Segundo Ivanisa Olímpia, o número insuficiente de policiais destinados à delegacia e a inexistência de uma vara especializada em violência doméstica na capital dificultam o andamento dos processos de violência doméstica.
“Nós precisamos de uma equipe maior, porque temos que realizar investigações e, em alguns casos, retirar os pertences do agressor da residência. E com uma equipe pequena esse trabalho fica comprometido”, completou Ivanisa.
Fonte: G1PB





ONG lista 50 cidades mais violentas do mundo; João Pessoa está em 29º

13/01/2012 16h18
Estudo de ONG mexicana coloca a cidade como a 29ª mais violenta. Entre as 14 cidades brasileiras que aparecem na lista ela é a sétima.
Um estudo feito pela organização não governamental mexicana Conselho Cidadão para a Segurança divulgado nesta sexta-feira (13) aponta a cidade de João Pessoa como uma das 50 mais violentas do mundo. A capital paraibana é uma das 14 cidades brasileiras que aparecem no ranking. As informações foram divulgadas pela Agência Brasil.
A lista da ONG foi feita com base na quantidade de homicídios em relação ao número de habitantes. João Pessoa aparece 29º lugar com uma taxa de 48.64 homicídios para cada grupo de cem mil habitantes. Entre as cidades brasileiras que aparecem no ranking, a capital paraibana é a sétima, atrás de Maceió (terceira na lista geral), Belém, Vitória, Salvador, Manaus e São Luiz .
O topo da lista do Conselho Cidadão para a Segurança é ocupado pela cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 158.87 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes. Em segundo lugar, está Juárez, no México, com uma taxa de 147.77.
De acordo com o Mapa da Violência 2012, João Pessoa é apontada como a segunda capital mais violenta do país, com um crescimento de 157,1% no número de homicídios entre 2000 e 2010. O estudo foi divulgado em dezembro e foi elaborado com base em informações do Ministério da Justiça e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.
Em novembro, um levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontou que a Paraíba ocupa o segundo lugar no ranking de violência do país. O cálculo foi feito com base em números de 2010, ano em que foram registrados 1.438 homicídios dolosos, com intenção de matar, no estado. Os dados fazem parte da 5ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.


Fonte: G1PB



__________________________________




João Pessoa é a segunda capital mais violenta do país, aponta estudo

Quarta, 14 de Dezembro de 2011 - 13h16 



Mapa da Violência 2012 foi divulgado nesta quarta-feira (14). Estudo mostra que João Pessoa registrou 581 homicídios em 2010.


Em 10 anos a capital paraibana registrou um crescimento de 157,1 no número de homicídios, de acordo com o Mapa da Violência 2012. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira (14) e aponta João Pessoa como a segunda capital mais violenta do pais. O estudo foi elaborado com base em informações do Ministério da Justiça e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.

Os dados coletados entre 2000 e 2010 mostram que no primeiro ano a capital teve 226 assassinatos. Já em 2010, o número subiu para 581. No período analisado a taxa de homicídios saltou de 37,8 para 80,3. Ou seja, João Pessoa subiu onze posições no ranking, saindo da 13ª locação para 2ª.

A capital paraibana perde apenas para Maceió (AL) na taxa de homicídios registrados 2010. A capital alagoana teve 1.025 homicídios no ano passado e registrou uma taxa de 109,9. Em terceiro lugar ficou Vitória (ES) com taxa de 67,1.

A Paraíba ocupa ocupa 6º lugar no ranking nacional de violência. Em 2000, o estado ocupava a 20º lugar com taxa de 15,1 e 519 assassinatos. Já em 2010, foram registrados 1.454 homicídios e taxa de 38,6. De acordo com o estudo, o crescimento significativo na taxa violência foi registrado no período entre 2004 e 2010, que em poucos anos superou a média nacional. Nessa fase as taxas do estado mais que duplicam nos seis anos, passado de 18,6 para 38,6 homicídios em 100 mil.

No ranking dos estados mais violentos quem ocupa a primeira posição é Alagoas (66,8). Em seguida estão Espírito Santo (50,1), Pará (45,9), Pernambuco (38,8) e Amapá (38,7).

A Região Metropolitana de João Pessoa ficou em 3º lugar no ranking. Além da capital, inclui os municípios de Bayeux, Cabedelo, Conde, Cruz do Espírito Santo, Lucena, Mamanguape, Rio Tinto e Santa Rita. Entre 2004 e 2010 a taxa da região metropolitana (RM) passou de 32 para 72,9 homicídios em 100 mil habitantes, crescimento de 128,1% , ou seja, 14,7% ao ano.

A taxa de 72,9 coloca a RM de João Pessoa em 3º lugar no mapa da violência, depois da RM de Maceió e a de Belém, entre as 33 regiões metropolitanas analisadas. Ainda pela pesquisa a taxa de homicídios no interior da Paraíba também cresceu. Ficou em 10,5% ao ano.


Mudanças

O estudo observou que na década o número de homicídios diminui em João Pessoa em Campina Grande. Em 2000, eles foram responsáveis por 67,6% do total de homicídios do estado. Já em 2010 essa participação caiu para 55%.

Em compensação, aumentou fortemente a participação de municípios com menos de 100 mil habitantes, que são a grande maioria do estado. Esses municípios, que em 2000 foram responsáveis por 25% do total de homicídios, para 2010 passam para 35% do total.

O estudo destacou o crescimento neste campo para os municípios de 50 até 100 mil habitantes, onde Cabedelo e Bayeux, da nova região metropolitana apresentaram um forte crescimento em seus níveis de violência.
Fonte: G1 PB





Paraíba tem 2,5 mil mortes violentas em 2010, aponta IBGE

30/11/2011 14h22
Pela pesquisa, 718 mortes foram de jovens entre 15 e 24 anos. Estado ocupa 3º lugar no ranking de mortes violentas de jovens no NE.

Na Paraíba, 718 jovens, com idades entre 15 e 24 anos, morreram de forma violenta em 2010. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em números proporcionais, o estado ocupa o terceiro lugar no ranking do Nordeste. No total, foram registradas 23.793 óbitos na Paraíba em 2010, sendo 2.500 mortes violentas.

Das cidades paraibanas pesquisadas pelo IBGE, João Pessoa registrou mais mortes violentas de jovens, 246 casos. Em seguida estão os municípios de Campina Grande (108) , Santa Rita (39), Bayeux (32) e Patos (23).
De acordo com a assessoria do instituto, em 2009 foram registradas 661 mortes deste tipo na Paraíba. Comparando os dados de 2009 e 2010 é possível observar um aumento de 8%. Em números proporcionais o estado de Pernambuco (5,4%) ocupa a primeira posição no ranking do Nordeste. Em seguida estão Bahia (5,2%) e Paraíba (4,9%).

As maiores proporções de óbitos violentos em 2010 foram registradas no Amapá (24,4%) e Alagoas (23,0%), no caso dos homens, e Mato Grosso (7,3%) e Maranhão (6,4%), para as mulheres.

No último dia 24 de novembro o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou uma pesquisa que apontava a Paraíba em 2º lugar no ranking nacional de crimes dolosos, com intenção de matar. Em 2009, o fórum contabilizou 1.176 homicídios dolosos na Paraíba. Comparando os dados de 2009 e 2010, o estado teve uma variação de 22,4% nesse tipo de crime. Os crimes de latrocínio, assalto seguido de morte, e lesão corporal tiveram uma redução no período pesquisado.
 Fonte:  G1 PB

 

Paraíba ocupa 2º lugar em ranking de violência, aponta pesquisa

24/11/2011 10h33

Dados são do Anuário Brasileiro de Segurança de Pública.

Estudo aponta polícia 'nada ou pouco confiável' em 5 estados e no DF Em 2010, foram registrados 1.438 homicídios dolosos, com intenção de matar, na Paraíba. Foi o que mostrou o levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Com a taxa de 38,2, a Paraíba ocupa o segundo lugar no ranking nacional. O estado de Alagoas está no primeiro lugar com taxa de 68,2. Pernambuco ficou em 3º lugar com 36,4.

Os dados fazem parte da 5ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública que foram apresentados nesta quarta-feira (23) em Brasília durante a 2ª Conferência do Desenvolvimento (Code), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O documento aponta queda de 2,1% no número de homicídios no país de 2010 para 2009.

Em 2009, o fórum contabilizou 1.176 homicídios dolosos na Paraíba. Comparando os dados de 2009 e 2010, o estado teve uma variação de 22,4% nesse tipo de crime. Os crimes de latrocínio, assalto seguido de morte, e lesão corporal tiveram uma redução no período pesquisado.

No ano passado foram registrados 17 latrocínios, já em 2009, foram 27, uma queda de 37%.

Em relação aos crimes corporais seguidos de mortes a Paraíba terminou o ano passado com cinco crimes. Em 2009, o Fórum Brasileiro registrou seis mortes desse tipo.

O levantamento foi realizado a partir do cruzamento e da consolidação das informações financeiras da Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda, e de dados de violência reunidos na base da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ligada ao Ministério da Justiça, do Sistema Único de Saúde e de secretarias estaduais de Segurança Pública.

Fonte: G1 PB


Entrevista Coletiva debate indicadores sociais da PB divulgados pelo IBGE

Segunda, 21 de Novembro de 2011 09h14 

Assista ao vídeo, clicando abaixo:

 



JP já é a 3ª capital mais violenta do Brasil; especialista prevê: tráfico e mortes vão ampliar; ouça

Quinta, 10 de Novembro de 2011 - 12h19


João Pessoa é a terceira capital mais violenta do Brasil. O número de homicídios por cada grupo de cem mil habitantes já é três vezes superior ao tolerado pela Organização das Nações Unidas – ONU.
No final de 2010, a taxa da Capital atingiu a proporção de 68 homicídios por 100 mil habitantes.
No começo da década essa taxa era de 32 homicídios por cada grupo de 100 mil.
A estatística foi contabilizada pelo especialista em violência José Maria Nóbrega, da Universidade Federal de Campina Grande.
Violência cresce nas principai
Violência cresce nas principais cidades da Paraíba
Ele avisa: a tendência é ampliar o número de homicídios na região metropolitana da Capital e nas maiores cidades do Estado.
O crescimento, segundo explicou, é ancorado pela expansão do tráfico de drogas, proporcionado pela migração do narcotráfico para o Nordeste, até então concentrado no eixo Sul-Sudeste.
“A questão da migração é muito séria e há muito tempo deixou de ser uma hipótese provável para se transformar em tese real”, disse Nóbrega.
Ele aponta o desenvolvimento da região como pivô da atração do tráfico. E finaliza: a tendência é que a violência cresça na mesma proporção do desenvolvimento econômico.
“Infelizmente, esta é a tendência e os números vão piorar ainda mais”.
Fonte: Portal Correio

 


Paraíba é o 6º mais violento do país; número de mortes aumenta e estudos revelam ‘tragédia anunciada’ no Estado
Terça, 18 de Outubro de 2011

Paraíba em alerta, um estudo realizado desde 2007 pelo professor Drº José Maria Nóbrega da UFCG, revela números preocupantes da violência no estado.
Segundo as pesquisas, na última década o número de homicídios aumentou cerca de 200%, classificando o estado paraibano em 6º lugar no ranking da violência nacional.

Segundo José Maria, o Brasil é o país mais violento do mundo e registrou em 2010, quase 50 mil assassinatos.

Apenas no Nordeste, mais de 18 mil pessoas morreram vítimas de homicídios no ano passado, a Paraíba contabilizou 1452, quase o triplo de mortes ocorridas em 2000, que somaram 484.
Números da violência:
Números da violência
‘O que ocorre na Paraíba é uma tragédia anunciada, o crime está migrando do Sudeste para o Nordeste, e isso é uma das justificativas para o crescente número de homicídios’, afirmou o professor em entrevista ao programa Correio Debate, 98 FM.

Os estudos do doutor José Maria revelam ainda que 80% das vítimas dos assassinatos têm entre 15 e 19 anos; 20 e 29 anos e 30 e 39 anos.

‘A maioria dos crimes está relacionada às drogas. As mortes ocorrem principalmente pelo acerto de contras com o tráfico’, finalizou o estudioso.
Veja ranking da violência no País em número de homicídios para cada 100 mil habitantes
1º Alagoas com 66,82
2º Espírito Santo com 50,01
3º Pará com 45,63
4º Pernambuco com 39,05
5º Amapá com 38,83
6º Paraíba com 38,55

Fonte: Pollyana Sorrentino

 

João Pessoa tem 30 crianças vivendo nas ruas


Quinta-feira, 13 de Outubro de 2011

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) da prefeitura de João Pessoa, cerca de 30 crianças moram nas ruas da capital paraibana. Segundo Maria Aparecida Rodrigues de Melo, diretora de assistência social da Sedes, este número corresponde apenas às crianças e adolescentes de rua, ou seja, menores que vivem na rua e que não têm uma estrutura familiar para acolhê-los. O que os difere de outras crianças que perambulam pelas ruas, trabalham nas ruas, pedem esmolas, mas têm residência fixa e uma estrutura familiar.

Entre esses está Pedro (nome fictício adotado pela reportagem), de 16 anos, que mora desde os cinco anos de idade na rua e em instituições de acolhimento. A história de Pedro, que sofre de problemas mentais, foi contada pela conselheira tutelar Valdilene Rodrigues de Assis e pelo presidente do Conselho Tutelar Sul, localizado no Centro da capital, e representante do Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares, Lenon Jane Fonte de Sousa.

Segundo os conselheiros, Pedro é natural de João Pessoa e mora nas ruas da capital há cerca de 11 anos. Ainda de acordo com os conselheiros, a mãe do adolescente, que também tem problemas mentais, tem residência fixa no Bairro dos Novais, porém o filho não gosta de ficar com ela.

Os conselheiros ainda contaram que Pedro é usuário de drogas há três anos e que já sofreu abuso sexual várias vezes por outras pessoas que também moram na rua. Segundo Valdilene, “o maior problema de Pedro é que ele não quer ficar em canto nenhum. Ele tem casa fixa, tem a mãe dele, mas ele não quer ficar. Ele já foi encontrado várias vezes em outros estados do Brasil e quando era encontrado mentia sobre o próprio nome e endereço. Só depois de muito tempo é que os conselheiros dos outros estados descobriam a verdade e o encaminhavam para este Conselho Tutelar”, disse.

“Mas recentemente surgiu uma nova opção para Pedro. Nós encontramos um irmão dele que mora na cidade de Barbalha, localizada no Ceará (a 575 km de Fortaleza), e que está disposto a recebê-lo. E Pedro só fala nisso a todo instante, estamos apenas esperando a verba (que foi solicitada à prefeitura) para que possamos levá-lo”, afirmou Valdilene.

Enquanto a reportagem ouvia os conselheiros, fomos interrompidos por um caso que chegou ao Conselho Tutelar: duas crianças que estavam trabalhando em um sinal de trânsito de uma rua de João Pessoa. De acordo com o pai dos dois meninos, eles foram para a rua sem a permissão dele. “Eu disse aos meus meninos para ficarem em casa, mas eles são muito teimosos, quando eu dei por mim, eles já haviam saído”, afirmou o pai dos garotos.

De acordo com o conselheiro Lenon, esse caso é um exemplo claro de crianças que estão na rua, prestes a se tornar "meninos de rua". “O pai dessas crianças já perdeu o controle da situação, logo eles vão para as ruas e não voltarão mais. Nas ruas eles têm liberdade, têm acesso a dinheiro, acesso a drogas, enfim, tudo que normalmente eles não encontram em casa”, afirmou.

Meninos trabalham nos sinais de João Pessoa em troca de moedas (Foto: Maurício Melo/G1 PB)
Meninos trabalham nos sinais de João Pessoa em
troca de moedas (Foto: Maurício Melo/G1 PB)

Os conselheiros disseram que a maioria dos casos de crianças e adolescentes que vão morar nas ruas se dá por conta da péssima estrutura familiar. “Muitos destes garotos não têm pai ou mãe, ou os pais são dependentes químicos, entre vários outros problemas. Eles não têm uma base familiar em casa e por isso mesmo preferem morar nas ruas, onde têm acesso a coisas que eles não teriam se morassem com a família. E depois que estas crianças e adolescentes estão na rua, eles se tornam muito vulneráveis ao tráfico de drogas, por exemplo, que pega muitas destas crianças para a venda de entorpecentes. Infelizmente essa é a realidade”, explicou o conselheiro.

“Nas ruas, essas crianças e adolescentes estão muito suscetíveis à violência. Eles podem sofrer abusos sexuais, espancamentos, serem convocadas para o tráfico de drogas. Pedro, por exemplo, uma vez foi amarrado a uma moto e arrastado por quilômetros. Esse foi só um ato isolado de violência que ocorre com os menores. Além do perigo da gravidez e do contágio de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), que muitos destes garotos e garotas possuem, por conta do não uso de preservativos", disse Lenon.

Segundo a Sedes, a maioria desses menores que vivem nas ruas é de outras cidades da Paraíba. “70% dessas crianças não são da capital. Eles procuram pontos atrativos de João Pessoa, como a Lagoa (Parque Sólon de Lucena), a rodoviária e semáforos da capital, além da orla no período do verão, época em que aumenta muito o número de crianças e adolescentes nas ruas”, afirmou o conselheiro.

De acordo com Maria Aparecida Rodrigues de Melo, as assistentes sociais recolhem essas crianças nas ruas e as encaminham para casas de passagem, onde elas recebem todas as orientações e são devolvidas às suas famílias.
Fonte: G1 PB

 

Ameaças da Al Qaeda suspendem aulas em 12 escolas da Capital; Agra fará vistoria amanhã

Terça-feira, Setembro 13, 2011

Doze escolas de João Pessoa tiveram aulas suspensas hoje após onda de ameaças de invasões, que teriam sido emitidas por traficantes da facção Al Qaeda. O Lyceu Paraibano, no centro, foi invadido por dois supostos integrantes.


A secretária Ariane Sá (Educação do Município) confirmou a suspensão das aulas em algumas unidades educacionais e antecipou que amanhã o prefeito Luciano Agra fará visita às escolas.


A secretária disse, porém, que ainda não tem mapeamento completo das escolas atingidas pelas ameaças.

“Sabemos que em algumas delas houve suspensão das aulas e em outras, apesar do temor inicial, o funcionamento foi normalizado”, disse.


Veja escolas atingidas:


Alto do Mateus

Escola Municipal Ana Nery

Escola Municipal Luiza Lima Lobo

Escola Municipal Severino Patrício

Escola Estadual Claudina Mangueira de Moura


Centro

Colégio Estadual Lyceu Paraibano

Instituto de Educação (IEP)

Escola Estadual Prof Argentina Pereira Gomes


Manaíra

Escola Estadual Alice Carneiro

Escola Municipal de Ensino Fundamental Nazinha Barbosa


Cruz das Armas

Escola Municipal Zulmira de Novais

Escola Municipal Almirante Barroso, na Comunidade do Baleado


Cidade Verde

Escola Municipal Anaíde Beiriz


Rap ameaçador
De acordo com relato de alunos, dois homens chegaram em uma moto, entoando o rap “Bonde da Al Qaeda” e anunciaram que matariam os alunos. A aula foi suspensa.

Colégios visinhos, a exemplo do Instituto da Paraíba (IEP) e Argentina Pereira, também sofreram ameaças. Amedrontados, alunos ligaram para a redação do Portal Correio informando que o clima era de pavor entre estudantes.

As ameaças chegaram a escola Anaíde Beiriz no Cidade Verde em Mangabeira. Lá o comércio também foi alvo de ameaças.

Muitos estabelecimentos fecharam as portas e segundo o repórter Flávio Fernandes, da 98 FM, até a frota de ônibus foi reduzida.

”O diretor da escola me disse que um grupo se formou na frente da escola e, além de ameaçar invadir, disseram que iriam incendiar os ônibus”, relata Fernandes.

A turma, que se identificou como membro da Al Qaeda, revelou que alunos da escola seriam inimigos da facção.
Fonte: PORTAL CORREIO


 

Portal adiantou e secretário confirma: ‘Violência cresce na Paraíba e polícia briga com números para reduzir mortes’

Quinta, 1 de Setembro de 2011 - 14h53

O Secretário de Segurança Pública e Defesa Social Cláudio Lima confirmou na manhã desta quinta-feira (1), os números de homicídios registrados na Paraíba neste ano, expostos ontem (31), com exclusividade pelo Portal Correio.
De acordo com Cláudio Lima, na Paraíba ocorrem mais de 100 homicídios por mês. Entre janeiro e agosto de 2011, já foi registrada a media de 1.100 assassinatos.

Em 2009, o reflexo da violência acarretou 1.251 mortes. Já em 2010, foram registrados 1485 homicídios.
Gráfico
Ainda segundo o secretário Cláudio Lima, estudos apontam que este ano a média de homicídios pode subir para 1.700, demonstrando assim, aumento nos casos de mortes violentas no Estado em até 20%.
‘Iremos trabalhar para reduzir o número previsto pelas estatísticas’, declarou o secretário.
Na Paraíba, para cada 100 mil habitantes, 39,4 homicídios são registrados. Os números superam a média nacional de 26 assassinatos para cada 100 mil habitantes. Lembrando que população paraibana é constituída por 3.766.528 habitantes. 
Fonte: Portal correio



Direitos Humanos prepara dossiê para denunciar irregularidades em presídios

Quarta-feira, Agosto 31, 2011


A suposta prática de tortura que estaria acontecendo dentro de presídios da Paraíba vai ser denunciada em um dossiê que está sendo preparado pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) e vai ser enviado ao Ministério Público Federal (MPF), ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Organização das Nações Unidas (ONU). O presidente do órgão no Estado, Alex Sandro Lopes de Almeida, afirmou que apesar do Governo do Estado negar que detentos tenham sido torturados nos presídios PB-I, em Jacarapé, e do Roger, em João Pessoa, existem relatos e imagens que mostram o contrário.

Ainda de acordo com Alex Sandro Lopes, no dossiê que está sendo preparado o CDDH vai relatar que está sendo proibido de entrar nos presídios. Sandro Almeida frisou que tem recebido informações de que os presos estão se preparando para retomar a greve de fome suspensa na noite da última segunda-feira, dia 29.
Questionado se a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária tem impedido o acesso aos presídios, Odon Bezerra, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Paraíba (OAB-PB), afirmou que a comissão formada pela ordem está tento livre acesso às penitenciárias. “Eu ouvi eles [do CDDH] reclamarem disso, mas nós da comissão da OAB estamos com livre acesso aos presídios”, afirmou. Odon afirmou que uma visita surpresa nos presídios PB-I ou Roger está sendo organizada.

Desde a semana passada, que a situação nos presídios PB-I e Roger se tornou tensa porque os detentos iniciaram uma greve de fome principalmente para pedir a saída do diretor do PB-I, capitão Sérgio Fonseca, e a permissão de entrada de alguns tipos de alimentos. Ontem, aproximadamente 100 mulheres de detentos se reuniram na frente do Palácio da Redenção.

A reportagem tentou falar com o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Harrisson Targino, mas não conseguiu. Em outras ocasiões, Targino negou que detentos estejam sendo torturados. O secretário declarou que a greve de fome foi comandada por líderes de facções criminosas, como a Al-Qaeda, em represália às operações policiais que estão frustando ações planejadas pelo crime organizado na Paraíba.

Fonte: Jornal O Norte 



 

Adolescente é mantida em cárcere privado e torturada por trafeicantes

Quarta-feira, Agosto 31, 2011 
Uma adolescente de apenas 17 anos foi espancada por traficantes durante a noite de terça-feira, dia 21, no Conjunto Marcos Mouro, em Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa e só não foi assassinada porque policiais conseguiram resgatá-la.

De acordo com informações do Tenente Raony, a adolescente foi levada a uma casa no conjunto para que contasse a um traficante onde seu rival, conhecido por “Fofão”estava escondido. A jovem disse não ter essa informação e foi barbaramente espancada por várias horas.

“Recebemos uma denúncia anônima de que uma adolescente estava sendo mantida em cárcere privado por criminosos. Solicitamos ajuda da Polícia Civil e com cerca de 20 homens conseguimos localizá-la”, contou o tenente.

No local os policiais encontraram a jovem amarrada e muito machucada. “Ela estava muito assustada e apresentava vários hematomas pelo corpo, um corte profundo na testa e na nuca e precisou ser levada para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, para tratar dos ferimentos”, explicou Raony.

Com a chegada da Polícia, um menor que fazia a segurança do cativeiro efetuou disparos contra os policiais e conseguiu fugir, no entanto, o dono da casa onde a adolescente foi torturada e os dois menores apontados como os agressores foram detidos e serão ouvidos nesta quarta-feira, dia 22, pela delegada Maria da Conceição Casado.
Fonte: o norte.com.br 




Estatística de guerra: violência sobe 15% e 1.100 paraibanos já foram assassinados este ano

Quarta, 31 de Agosto de 2011 - 18h24


A Paraíba contabilizou durante os primeiro oito meses de 2011 uma média de 1.100 homicídios em todo o Estado. O número representa um aumento de 15% em relação às estatísticas registrados no ano passado.

Homicídio
Homicídio na PB

Os números superam o índice tolerado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que estabelece como margem aceitável a ocorrência de 10 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Os dados são superiores inclusive a países em guerra. O Iraque, por exemplo, registrou em 2010 uma taxa de 53,5 homicídios/100 mil habitantes.

Guerra Iraque
Guerra Iraque


No Brasil, o município de ValParaízo – localizado na fronteira de Goiás com o Distrito Federal – foi manchete internacional no primeiro semestre deste ano, apontado pela Organização Mundial de Saúde como a cidade mais violenta do mundo fora do eixo da guerra ao apresentar índice de 77 homicídios/100 mil.
Val Paraízo
ValParaízo




Em São Paulo, maior cidade da América Latina, o índice de 2010 estacionou em 9,9 homicídios/100 mil habitantes.
Já em Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, a onda de assassinatos registrou média de 90 homicídios/100 mil habitantes.
O balanço realizado pela equipe do Portal Correio mostra ainda a guinada da violência no Conde, onde a média chega a 60 homicídios/100 mil habitantes, e na Capital, com média de 50 homicídios/100 mil habitantes.

UFCG quer descobrir causas da explosão da violência


A UFCG realizará na sexta-feira, 2 de setembro, às 16 horas, a conferência “Explosão da Violência no Nordeste”, na sala 15 do Centro de Humanidades, Campus Campina Grande. A ideia é discutir e descobrir as causas do aumento assustador da violência no Nordeste para que o Governo consiga elaborar políticas públicas eficazes.
O professor José Maria da Nóbrega acredita que a violência compromete diretamente a democracia. “Explicar as dinâmicas e causas das mortes por agressão no Nordeste aponta para as políticas públicas em segurança como fator de maior significância no controle e administração dos conflitos sociais”, explica.
Confira os homicídios destacados pelo Portal Correio em 2011

Janeiro

Morceguinho
Morceguinho.


O professor de jiu-jitsu, Rufino Gomes, conhecido como ‘morceguinho’ foi executado a tiros na noite do dia 25 de janeiro, na Avenida Afonso Pena, localizada bairro do Bessa, em João Pessoa. Rufino trabalhava na academia Toca do Lutador no bairro de Manaíra.

De acordo com a policia, homens armados dentro de um veículo abordaram o lutador no momento que ele trafegava pela avenida numa moto Traxx, trancaram Gomes e efetuaram vários disparos. O professor morreu na hora.

Fevereiro

Em 17 de Fevereiro de 2011, um duplo homicídio movimentou o município de Bayeux. Os Guardas Norturnos Antônio Soares Pereira, de 33 anos e Laercio Américo da Silva Filho, de 41 anos, foram assassinados, por dois homens numa motocicleta, na comunidade Rio do Meio.
A polícia acredita que as vítimas eram informantes da região, por isso o motivo do assassinato.

Março
Durante uma rebelião no Presídio Silvio Porto em João Pessoa, no dia 21 de Março, dois detentos foram assassinados a facadas.
Os presidiários morreram, logo após um tumulto, no pavilhão 18. Na ocasião, não foi divulgado o que teria motivado o episódio. No entanto, dois presos assumiram a autoria dos crimes. Eles são conhecidos como Carandiru e Cotó.

Abril

Grávida, Jussara Nunes da Silva, de 17 anos, foi assassinada com vários tiros no dia 13 de Abril. Os acusados são dois homens que estavam numa motocicleta. O crime ocorreu na comunidade São Rafael, no bairro do Castelo Branco, em João Pessoa.
A vítima estava em uma calçada, quando os dois motoqueiros chegaram já atirando. Ela estava grávida, não resistiu aos ferimentos e morreu na hora.

Maio

O chefe da facção criminosa conhecida como ‘Manos do 50’, na comunidade Bola na Rede do bairro dos Novais em João Pessoa foi assassinado durante uma troca de tiros com uma guangue rival, identificada como ‘Al Qaeda’. O crime ocorreu no dia 05 de Maio.
André Severiano da Silva de 29 anos, vulgo ‘Raidinho’ estava no poder da facção desde que o último comandante conhecido como ‘Alexandre Neguinho’ foi detido pela polícia. André foi assassinado a tiros por integrantes da ‘Al Qaeda’ por conta de rixa por posse de ‘bocas de fumo’ para tráfico de drogas.

Junho
Uma troca de tiros entre gangues rivais culminou com a morte de um garoto de 9 anos na quinta-feira, 30 de Junho, na comunidade Renascer I, em Cabedelo, Grande João Pessoa.
A bala perdida atingiu o menor na cabeça. Familiares disseram que os disparos seriam para executar Rubens dos Santos Lopes, de 20 anos, que sofreu um disparo na barriga.

Julho

Rebecca Cristina
Rebecca Cristina
Uma adolescente Rebecca Cristina foi encontrada morta com vários tiros na cabeça na tarde da segunda-feira, 11 de Julho, na Praia de Jacarapé em João Pessoa.
A menor de 16 anos saiu de casa às 7h para assistir aula no colégio Militar como fazia todas as manhãs. Por volta das 12h30 a mãe sentiu falta da menina, pois ela não havia retornado da aula para casa, no bairro de Mangabeira e acionou a polícia.
Rebecca Cristina foi encontrada usando apenas calcinha em um matagal considerado área de desova em Jacarapé.
Agosto
Marx
MarxMarx Nunes Xavier de 25 anos foi assassinado no dia 07 de agosto, na Praia do Jacaré em Cabedelo, Grande João Pessoa.
O homicídio aconteceu após uma discussão entre o principal suspeito de cometer o crime, Aluísio Lucena e dois homossexuais. Tentando apaziguar a briga, Marx interferiu e acabou sendo baleado. O acusado continua foragido da polícia.